Diário da Gikinha
Escrito por uma mente completamente complexa, aqui você encontra de tudo e um pouco mais!
terça-feira, 16 de janeiro de 2024
Dia dos Professores (2016)
Tudo bem?
Essa semana foi dia dos professores, eu não tive tempo de escrever nada no dia 15, mas queria muito falar sobre essa profissão que me encanta.
Em 2006 eu entrei para trabalhar na escola Primeiros Passos, foi uma oportunidade incrível dada pela "Tia Vera", foi aí que eu me descobri "professora".
Trabalhei no berçário, maternal e infantil e me apaixonei pelos pequeninos. Eu comecei a ter tanta vontade de aprender mais para me dedicar a eles, descobri que meu jeito de ensinar era de forma lúdica, o aprender brincando, o deixar se descobrir.
Em 2014 iniciei a faculdade de pedagogia, que delícia aprender mais sobre o que eu já vivenciava.
Em 2015 tive a oportunidade de trabalhar na escola João e Maria, fui auxiliar em uma turma do grupo 1 ou maternal 1, a faixa etária que eu mais amo trabalhar que são crianças de 1 a 2 anos, a idade em que eles estão começando a descobrir o mundo, começando a andar, a falar, tudo é novidade, tudo é festa.
Hoje estou afastada da área escolar, mas não deixo de dar importância a essa profissão que forma todas as outras profissões e que é tão mal recompensada, infelizmente nosso país não dá valor para aqueles que realmente merecem, o que é uma pena pois professores motivados motivam seus alunos e formam pessoas de bem.
QUANTO TEMPO
Caramba! Há quanto tempo eu não passava por aqui!
Nem me lembrava mais que tinha feito por um único dia esse blog.
Hoje me deparei com ele, que saudades eu senti! Que saudades eu sinto de escrever...
... eu, a menina da poesia, como era conhecida na escola... rs
Agora o tempo é tão pouco, a vida é tão corrida e os dias parecem ser tão curtos, que papel e caneta viraram luxo, só utilizados quando necessário. Mas que saudades! Que saudades de escrever, que saudades de me expressar, de colocar em palavras tudo aquilo que eu sinto. Tantas coisas para compartilhar, tantas aflições, tantas alegrias.
Mas, será que alguém ainda lê?
Na era dos vídeos, será que as pessoas ainda param para ler?
Boa, Gi... rs Acredito que as pessoas estão assim como eu, na correria de estudos, trabalho, casa, filhos, um pouco de lazer e o tempo que sobra talvez comam ou durmam.
Dormir também virou luxo desde que me tornei mão do Lucas, hoje com 5 anos. Lucas nunca dormiu bem, depois veio o Daniel que também é da noite e cá estou eu, a quase 6 anos sem dormir uma noite inteira...rs
E o tempo de escrever ficou no passado.
Mas, que bom rever meu blog hoje, cheio de inseguranças e futilidades. Que delícia!!! kkkkkk
Quem sabe essa visita não me deixe com mais vontade de voltar a ter intimidade com as palavras, quem sabe eu volte mais vezes!
Tchauzinho amores!!!!
segunda-feira, 23 de novembro de 2020
De volta!
Olá, amores!
Puxa, a quanto tempo eu não passo por aqui, como me fez falta escrever...
A correria do dia-a-dia me fez deixar muitas das coisas que eu amava fazer de lado e então eu passei a me dedicar a maior tarefa de todas: ser mãe. E quantas mães não vão acabar se identificando comigo nessa parte né?
Ser mãe era o maior sonho da minha vida, formar uma família e viver feliz, igual comercial de margarina...rs
É claro que nem tudo são flores, ninguém nunca comenta os lados obscuros da maternidade, mas eles existem sim, são uma dura realidade na vida de muitas mulheres.
Infelizmente pouco disso é comentado porque as mulheres já passam por tantas coisas que não precisam de ninguém as julgando por algum tipo de reclamação, então é mais fácil dizer que está tudo bem e só.
Quero falar muito disso com vocês aqui, mas não agora.
Esse é só um post de volta, um post para dizer que quero estar mais aqui, que senti falta disso, de escrever, de falar de diversas coisas sob o ponto de vista de uma mente acelerada e cheia de ideias...rs
Sobre voltar a escrever, eu sentia muito falta disso, e em setembro comecei a escrever um livro, um livro sobre alimentação saudável, um tema que eu sempre gostei e que até uns meses atrás eu não tinha me dado conta do quanto eu gostava, até que uma amiga fez um comentário hilário, mas que me tocou no fundo e eu vi que realmente era verdade. Ela disse que sempre achava engraçado quando me perguntava o que eu tinha vontade de comer e eu respondia: salada. E ela continuou dizendo: que tipo de pessoa tem vontade de comer salada? Só a Gi mesmo...
Parei para pensar sobre isso e percebi que realmente eu amo salada, amo comidas mais leves e não sou muito fã de fast food. Então porque não compartilhar esse amor pelas comidas saudáveis com outras pessoas.
Acabei me empolgando e em dois meses escrevi 3 livros que logo serão lançados nas plataformas digitais, mais um sonho sendo realizado. Agora já tenho mil ideias para outros livros... kkkkk
No meio disso tudo ainda estou fazendo pós e tenho um processo seletivo para professor para estudar... Esse é o motivo do pouco tempo que tive para vir aqui e escrever, escrever, e colocar todos meus sentimentos em palavras...
Mas quero continuar aqui, espero cumprir dessa vez...rs
Um grande abraço,
Gika
segunda-feira, 18 de março de 2019
Ser tia de uma cardiopata
Mais alguém sem sono e preocupada por aí?
Pois é, há poucos dias recebi a notícia de que minha pequena vai passar por uma nova cirurgia, acredito que já falei da Eloa algumas vezes por aqui.
Eloa é minha sobrinha de 6 anos, ela tem cardiopatia congênita, não é uma doença, é como se fosse uma má formação no coração, já nasceu assim e durante a gravidez já sabíamos que ela teria algum probleminha, só não sabíamos a gravidade desse problema.
Eloa veio para mudar nossas vidas, ela passou pela primeira cirurgia aos 3 meses de vida, quando quase perdemos ela. Aos 2 anos e meio ela passou pela segunda cirurgia, foram mais 3 meses (mais ou menos) de internação, outro abismo e o medo de perder.
Hoje só de pensar em passar por tudo novamente o coração da gente congela, o estômago dói.
Eloa me mostrou um tipo de amor que eu desconhecia, amar alguém mais que nossas palavras conseguem descrever e tentar viver o máximo possível com alguém pelo medo de que amanhã ela não esteja mais aqui.
Deus faz as coisas com uma perfeição que desconhecemos, Deus me deu a Eloa como sobrinha e eu a amo demais, mas deu a ela a melhor mãe que ela poderia ter, alguém que abdicou de coisas importantes na vida para cuidar dela, alguém que é forte o bastante para suportar meses trancada em um hospital, de ver bebês morrendo ao seu lado e estar lá pela filha, alguém que eu admiro pois não sei se conseguiria ser essa pessoa.
Deus é maravilhoso!
Apesar de perder meu sono pensando em como será tudo agora pois dessa vez estou longe, não estou trabalhando então sei que será mais difícil ajudar, por mais que as coisas pareçam ser piores, estou aqui tendo fé e pedindo a Deus que dê tudo certo.
Eloa é um milagre e tenho certeza de que a vida dela será testemunho para muitas pessoas!
Força minha magrela, a titia te ama demais!
quinta-feira, 17 de janeiro de 2019
Ano novo - novos tempos
Hoje queria falar dessa necessidade que o ser humano tem de mudanças, seja uma mudança física como um corte de cabelo, um estilo de roupa; seja uma mudança de cidade, o respirar novos ares; ou o mais complicado, porém por vezes necessário: a mudança de estado de espírito.
Eu sou dessas pessoas que mudam o tempo todo: cabelo curto, comprido, loiro ou mais escuro, sempre solto ou sempre preso. Mudança de casa e de cidade foram umas 30 mais ou menos; sei bem como é respirar novos ares. Entretanto, a maior mudança que faço em minha vida todos os dias e com o maior esforço é a mudança de espírito.
Sempre fui chorona, na TPM então, misericórdia. Venho trabalhando isso desde 2016 quando mudei de psicólogo. É bom conversar com quem te ajuda.
Hoje percebo que poucas são as coisas que me atingem, chorar já não é mais uma rotina diária. É claro que tenho medo de me tornar uma pessoa fria, mas acredito que minha essência não vai deixar que isso aconteça, eu apenas amadureci alguns pontos dos meus sentimentos.
Tenho trabalhado alguns medos, e isso é ótimo porque me evitou algumas crises de pânico, hoje consigo olhar para a situação e refletir antes de agir. Antes de ser tomada pela ansiedade consigo direcionar meu cérebro para as coisas que realmente importam, respiro fundo e começo do início novamente.
Não é fácil conviver com a depressão, a ansiedade e a síndrome do pânico; mas graças a Deus que colocou em minha vida as pessoas certas nos momentos certos eu estou dando conta de seguir adiante; não vou ser precipitada e dizer que estou curada, mesmo porque não acredito que a depressão seja uma doença que tenha cura, porém consigo lidar com todos os sentimentos conturbados que antes me faziam chorar, tremer, gaguejar.
Se eu pudesse dar uma dica para quem sofre de depressão como eu, diria com certeza: faça terapia, procure um bom profissional, mas tenha amigos.
Eu tenho uma pessoa com quem posso falar de tudo, ela me ouve pacientemente, vez após vez falando do mesmo problema, tem toda a paciência do mundo comigo, me corrige com carinho, me direciona, é um anjo na minha vida, minha Karolzinha.
Eu também tenho muita fé em Deus, embora antes de engravidar eu me questionava sobre a existência desse ser superior; mas, quando me apeguei na palavra, quando me apeguei na promessa de que Ele me daria um filho, daí tudo começou a mudar.
A mudança real vem de dentro para fora, não adiantava eu ter o cabelo lindo, as unhas compridas e bem feitas, um corpo legal; faltava algo. Hoje estou aqui com meu coque, unhas quebradas e sem esmaltes, faltando uns quilinhos que ainda não perdi da gravidez; mas aqui do meu ladinho dorme a maior alegria da minha vida, o meu filho.
Lucas não é a razão toda da minha depressão, nem a morte do meu irmão; minha depressão é um acumulo de acontecimentos que guardo; veio piorando ano após ano em que não obtive ajuda. Por isso insisto em dizer: procurem a mudança dentro de vocês. A minha foi necessária para não enlouquecer e morrer.
terça-feira, 8 de janeiro de 2019
Mudança
domingo, 6 de janeiro de 2019
Diário?
Na verdade, uma boa madrugada!
Que saudade louca de escrever, que saudade louca de me encontrar em meio a palavras.
Diário?
O tempo se torna curto quando se é mãe e trabalha fora, mal dá tempo para mandar aquele:
- Oi, tudo bem? - para aquela amiga que tanto gosta, imagina então para escrever.
Mas eu sinto falta.
Por ora me passa na cabeça que ninguém mais lê hoje em dia, a alta são os vídeos na internet, e vídeos? Bem meus amigos, aqui a timidez reina e não consigo falar nada...rs
Mas, escrever...
... ah, escrever é outra história.
Escrever sempre foi uma paixão desde muito nova, desde que descobri que poderia desnudar minha alma em meio a versos na poesia.
Quero voltar a me dedicar a escrita, tenho tantos planos para tal, quem sabe agora que a vida está mudando eu consiga.
Tantas coisas aconteceram.
Quero contar sobre o desenvolvimento do meu filho, sobre minha expectativa em ser mãe e sobre a tal realidade materna.
Quero contar sobre a ansiedade da mudança, sobre como está sendo deixar o trabalho para trás, minhas meninas do Rossi.
E agora me passou pela mente que é chato fazer um post sem foto, e que foto usar se estou sentada em minha escrivaninha no meio da madrugada, de pijama e com uma mala montada para viagem ao fundo, sendo assim nada melhor do que uma montagem básica sobre como minha mente está nesse momento...rs
quarta-feira, 25 de julho de 2018
Literatura: Gestão da Emoção
Puxa quanto tempo não passo por aqui, que saudades que eu estava de dividir meus momentos com você meu diário eletrônico, que de diário agora não tem mais nada...rs
Meus dias estão passando tão rápido, Lucas não é um bebê muito normal, não gosta nada de dormir...rs
Mas, hoje queria dividir com vocês essa obra incrível de Augusto Cury que levei um ano para ler pois meu tempo estava escasso.
Livro: Gestão da Emoção - Crescendo com a crise
Augusto Cury
Editora: Benvirá
Nesse livro dedica especialmente para empresários e professores, Augusto Cury traz técnicas de coaching emocional que nos faz ver a crise do país de outra forma, buscando alternativas para lidar com as situações sem deixar que o estresse e a ansiedade nos tirem o pé do chão.
Achei ótimo para pais que querem criar seus filhos de forma saudável, deixando de lado o estresse do dia a dia e trazendo para dentro de casa somente os melhores sentimentos.
É um livro que fala sobre perdão, que fala sobre dar o melhor de si em todas as ocasiões, que fala em não deixar que as feridas lhe tirem a paz.
Como gerenciar suas emoções? Como não deixar que a raiva te invada e te faça cometer desatinos?
Neste livro você aprende técnicas para exercitar todos os dias a calma, o respirar.
Como empresários você aprende a valorizar seu próprio negócio, a gerenciar sua empresa de forma que ela cresça saudável, você aprende a amadurecer como gestor; você é o alicerce de sua empresa e o que vier a seguir vai ser por seu intermédio, se a empresa crescer vai ser por ter tido uma boa gestão, se a empresa falir a culpa é somente sua que por algum motivo se perdeu pelo caminho.
Como professor você aprende a ver seus alunos como um grupo de pessoas individuais, cada um com sua qualidade e seu defeito fazendo parte de um todo; porém quem tem que gerenciar esse todo e fazer com que ele dê frutos é você docente.
Como pai você aprender a ter resiliência e educar uma família com amor e respeito.
Vou dividir com vocês algumas partes do livro que eu gostei e compartilhei nas minhas redes sociais:
"Pais, filhos, irmãos não sabem se perdoar, se apoiar, se abraçar, se beijar, se encantar. Não sabem abrir o circuito da memória uns dos outros. Seu cérebro também vive em estado de alerta, e já nos primeiros minutos de discussão todos perdem a capacidade de pensar antes de reagir e colocar-se no lugar do outro."
"Em contrapartida, se mudarmos a estratégia, ou seja, se elogiarmos cada acerto do outro, se exaltarmos cada atitude inteligente e flexível, se aplaudirmos cada gesto generoso, estimularemos a formação de janelas light na memória dessa pessoa. O resultado? Ela se reciclará por conta própria."
"O Homo sapiens não é um especialista apenas em pensar, mas também em querer mudar os outros. Há determinados tipos de estímulos estressantes que promovem um jogo de janelas ou arquivos no córtex cerebral, os quais se tornam verdadeiras armadilhas mentais. O tom de voz elevado, a impulsividade, a rispidez, as críticas, as comparações, a generalização fecham o circuito da memória e iniciam uma guerra que mina romances."
"Reeditando a memória, é possível resolver a timidez, reciclar a fobia social e dar um salto na capacidade de ser líder de si mesmo."
"Minha paz vale ouro, o resto é resto."
"Tenha sempre em mente que a maior vingança contra um inimigo é perdoá-lo; isso não resolve o problema dele, mas resolve o seu."
"Não me curvaria diante de uma autoridade política ou de uma celebridade, mas curvo-me diante dos professores, pois, para mim, eles são os profissionais mais importantes do teatro social."
Aproveitem essa leitura, vale muito a pena, super indico!
Bjoookaaassss
terça-feira, 13 de março de 2018
Tentantes: Fertisop
Estou sumida como sempre, isso porque chegou em minha vida o maior presente desse mundo: meu pequeno Lucas. Mesmo com a chegada dele não quero perder os posts para as tentantes e nem para as gestantes, quero dividir com vocês tudo o que eu vivi nesses sete anos como tentante, nos meus nove meses de gestante e agora o resto da vida como mãe.
Hoje quero falar sobre essa vitamina que tomei durante alguns meses antes de engravidar do Lucas.
Meu desejo por engravidar era tanto que tomava todas as vitaminas que a médica mandava certinho, quando comecei a tomar o Fertisop eu já tomava: ácido fólico, vitamina E, e ômega 3.
Esse era o Fertisop que eu tomava:
Fertisop com Mio-Inositol
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018
Gestação: Exame de sangue
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018
O tão esperado positivo
Tudo bem com vocês!
Estou eu cá escrevendo, tirando um tempinho para falar do meu tão esperado positivo.
Foram dezenas de exames de sangue, centenas de exames de farmácia; e podem acreditar, não é exagero. Sete anos de tentativas, a ansiedade era tanta que ás vezes a menstruação atrasava e eu corria fazer os testes e o resultado era sempre o mesmo "negativo".
Em 2015 sofri um aborto, foi doloroso mas ao mesmo tempo comecei a acreditar que eu poderia engravidar.
Em 2016 estava fazendo acompanhamento com uma médica especialista em reprodução humana, a Dra. Carol, ela estava me passando todos os tratamentos possíveis para minha idade, e para me ajudar eu comecei a fazer terapia com um psicólogo que se dizia especialista em mulheres com problemas de fertilidade.
A decepção foi muito grande quando ao comentar sobre os tratamentos que a médica me passou o psicólogo riu de mim e me disse que eu deveria ter em mente que já não tinha idade para engravidar e que eu não poderia ter filhos, sobre os tratamentos ele disse que não eram eficazes e que eu gastaria dinheiro a toa.
Chegado o dia das mães minha depressão voltou ao extremo, pois se eu não tivesse perdido meu bebê no ano anterior, ele estaria em meus braços. Passei o domingo todo acamada, chorando. Na segunda-feira tentei o suicídio.
Não me condenem, só quem tem depressão sabe como é você querer mudar uma situação e não ver saída, você querer acabar com uma dor e não saber como.
Sempre ouvi de pessoas maldosas que eu era seca, que eu não poderia nunca ter filhos, que Deus não me daria um herdeiro porque eu não merecia; mas quando eu ouvi algo parecido de um profissional da saúde que mexe com a mente humana, isso acabou comigo.
Depois desse episódio troquei de psicólogo, minha ginecologista disse que não começaria nenhum tratamento até que eu estivesse 100% bem. Tive muita sorte em encontrar a Dra. Katherine, ela me escutou e me ajudou a lidar com meus traumas, comecei a me consultar com ela em junho de 2016 e em julho de 2017 descobri a gravidez.
Depois que conheci o trabalho sério da Dra. Katherine (psicóloga) comecei a recomendar a todos que façam terapia, se abram e deixem que um profissional lhes ajudem a se conhecer e se entender melhor; mas estejam abertos a escutar e a mudar. Hoje tenho uma visão totalmente diferente de mundo.
Recebi alta da psicóloga para começar os tratamentos para engravidar em abril de 2017, logo após voltar da viagem que fizemos a Bahia.
Procurei a Dra. Carol (ginecologista) e ela nos passou todos os procedimentos que poderiam ser eficazes para minha faixa etária. Comecei a fazer todos os exames para ver como estava a saúde do meu corpo. Nesse período eu tomava algumas vitaminas como Õmega 3, vitamina C, vitamina E, Ácido Fólico, Fert Sop (uma vitamina para fortalecer os ovários) e o Estrogênio (hormônio que ajuda a fortalecer as paredes do útero).
Em junho decidimos por fazer uma inseminação, já que o tratamento mais comum é o coito programado e esse não seria muito indicado no meu caso.
Para guardar o valor necessário nos programamos para fazer a inseminação na primeira menstruação do mês de agosto. Recebemos a apostila da inseminação, sabíamos todos os medicamentos que eu precisaria tomar, todos os gastos que teríamos. Estava tudo marcado, tudo certo.
Em julho de 2017 estava me sentindo diferente e conversei com meu esposo sobre fazer um teste de gravidez, era um sábado e minha menstruação estava prevista para vir na segunda-feira, ele me disse que achava melhor não, porque a inseminação já estava marcada e eu estava apenas ansiosa.
No domingo dia 2 de julho conversei com minha mãe sobre minha vontade de fazer um teste de gravidez e ela tinha a mesma opinião do meu esposo, de que era melhor que eu não fizesse.
Na segunda-feira dia 3 de julho minha sobrinha Eloa foi internada em São Paulo (ela é cardiopata e estava com pneumonia), e meu sobrinho Lorenzo de 3 anos ficou aos meus cuidados. Ele é muito carinhoso e me pedia colo o tempo todo.
Na terça-feira conversei com minha psicóloga sobre minha desconfiança da gravidez e ela me recomendou que eu fizesse o teste junto ao meu esposo, mesmo se fosse por uma chamada de vídeo.
Na quarta-feira dia 5 de julho busquei o Lorenzo na escolinha e passei em uma farmácia para comprar um teste, chegamos em casa e ele me ajudou, todo bonitinho, a realizar o teste. Na primeira vista apareceu um só risquinho, saí do banheiro decepcionada e fui para o quarto; estávamos de mudança e eu estava encaixotando algumas coisas.
Quando anoiteceu meu irmão me ligou dizendo que a Eloa tinha recebido alta e que ele buscaria ela em São Paulo e depois passaria em minha casa para pegar o Lorenzo, nesse momento me lembrei do teste no banheiro e corri para jogar fora, não queria que ninguém visse, mas ao pegar o teste adivinhem: ¨POSITIVO"
Sim, havia dois risquinhos.
Corri para ligar pro meu esposo, mas ele não me atendia, então liguei para minha mãe em uma chamada de vídeo; ela me deu uma bronca dizendo que eu tinha comprado um teste baratinho, falou que era para voltar à farmácia e comprar um teste melhor; e eu voltei. Voltei e pedi o mais caro que tinha e o resultado novamente foi: "POSITIVO".
Comprei o teste da caneta que já saía até a quantidade de semanas da gravidez: 2 a 3 semanas....
Caramba!
Liguei novamente para minha mãe e nós duas começamos a chorar, logo o Lorenzo também começou a chorar porque não entendia o motivo de estarmos chorando. Falei pra ele: - Lenzo, tem um nenénzinho na barriga da tia Gi, agora eu não vou poder pegar você no colo senão vai amassar o bebê!
Consegui falar com meu esposo, ele não acreditava e chorava junto comigo.
Foi assim que o dia 5 de julho se tornou um dos dias mais especiais das nossas vidas.
E eu que sempre achava que meu dia ia chegar e os resultados eram sempre negativos, dessa vez eu acertei, dessa vez a cabeça estava no lugar.
E Deus me honrou, honrou cada oração, cada humilhação.
Já dizia a palavra do Senhor: "os humilhados serão exaltados", e essa gestação é a maior prova do amor de Deus por nós. Foi tudo no tempo Dele, mas foi para darmos testemunho do quanto Deus é bom e de que sua justiça pode parecer tardar para nós humanos, mas ela não falha jamais!
Deus abençoe a cada um de vocês!
Tentantes não desistam!
Bjokaaaaasssssss
quinta-feira, 25 de janeiro de 2018
Gravidez x Trabalho
quinta-feira, 5 de outubro de 2017
Reflexão: Você obedeceria?
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sexta-feira, 8 de setembro de 2017
Tentantes: Tabelinha
Hoje queria falar com minhas amigas tentantes e o método da tabelinha.
Eu nunca soube qual era meu período fértil, sempre tive a menstruação desregulada e não sabia usar a tabelinha.
Um dia uma amiga me mostrou um aplicativo que ela tinha no celular, que mostrava certinho os dias férteis, achei incrível e baixei no meu celular.
Existem vários tipos de aplicativos desses da tabelinha, muitos deles gratuitos para download.
Depois de baixar basta preencher todo mês a data do início e fim da menstruação e ele lhe dará a data provável do período fértil. Para quem tenta engravidar é ótimo usar esses aplicativos pois eles lhe avisam qual é o dia fértil.
Usei meu aplicativo por um pouco mais de um ano antes de conseguir engravidar, mas foi muito legal aprender mais sobre meu corpo e os períodos em que eu estaria fértil.
É interessante acompanhar a tabelinha junto ao seu parceiro.
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
Enfim, grávidos!!!
Que delícia dar essa notícia!
Enfim, estamos grávidos!
Depois de sete logos anos tentando, depois de um aborto, depois de tantas ofensas e de tantas coisas ruins que escutei. Depois de tantas pessoas duvidarem do poder de Deus e dizerem que eu era seca, que eu não merecia ter um filho. Depois de tanto choro, depois de tantas vezes em que me senti um lixo e deixei de ter fé e acreditar no impossível. Depois de uma tentativa de suicídio.
Hoje quero gritar ao mundo:
-- Estou grávida!
-- Eu posso, eu consegui!!!
-- Deus me deu o meu milagre!
É muito difícil quando você deixa de acreditar em você mesmo, quando a sua fé fica tão abalada que você deixa de acreditar em Deus e nos milagres que Ele pode fazer em sua vida. Mas, Deus está alí, Ele está te preparando para enfrentar tudo o que está por vir.
Minha hora chegou!
Hoje percebo que foi a melhor hora, o melhor momento; pois antes de engravidar Deus me ajudou a realizar alguns sonhos que eu tinha e que talvez com um bebê teria sido mais difícil.
No último ano fiz uma viagem com meus sobrinhos, levei eles para conhecer o mar; foi ótimo porque pude me dedicar 100% a eles, pude curtir demais a companhia dos meus pequenos. Meu segundo sonho realizado foi minha faculdade, meu 10 no TCC e poder me dedicar a fazer um bom trabalho; a faculdade era um sonho pessoal que eu almejava demais, foi uma realização poder aprender e me dedicar a isso, mesmo que muitas vezes eu tenha me estressado, mesmo que tenha deixado de sair, passear para poder me dedicar a estudar; posso dizer valeu a pena. E o terceiro era um sonho que eu e meu esposo tínhamos e que sempre planejávamos, mas não tínhamos conseguido ainda e esse ano fizemos nossa sonhada viagem de avião. Ficamos uma semana na Bahia, foi bom demais; e com certeza se tivéssemos um bebê alguns passeios que fizemos não poderiam ser feitos.
Agora zeramos nossos sonhos e estamos prontos para começar a viver mais um, talvez o mais importante deles, mas com a consciência de que não estamos deixando nada para trás.
Estou preparando um post contando como cheguei até aqui, como foi minha vida como tentante e dando algumas dicas para quem é tentante, quero ajudar muito e acho que as experiências que passei podem servir para contribuir para quem se sente perdida.
Muito feliz por poder dividir esse momento com todos que me leem...
Obrigada pelo carinho de sempre!!!