terça-feira, 1 de setembro de 2015

Pré Conceito

Boa tarde amigos!

  Assunto que gera discussão o preconceito ou pré conceito, quando não gostamos de alguém por sua raça, religião, time de futebol, classe social, opção sexual, etc... Vários são os motivos que as pessoas acham para criticar, falar mal e rebaixar outras pessoas. O que ganham com isso? Absolutamente nada.

  Vim de uma família que me ensinou que a pele negra é tão bonita que eu sempre usei bronzeador na praia, que o cabelo crespo é tão belo que vi minha mãe fazendo permanente e eu usando baby liss para enrolar, que religião é aquela em que você se sente bem e acolhido, por isso já visitei várias até escolher a minha, que brigar por time de futebol é bobagem, um dia se perde, no outro se ganha; enfim, preconceito pra quê?
  Sempre sofri diversos tipos de preconceitos, ou melhor pré conceitos: ela tem cabelo comprido então é crente, se é crente não pode beber e nem sair de casa, se é Testemunha de Jeová não pode passar batom vermelho e nem comer carne, se é loira é burra e se é burra não vai dar conta de fazer um bom trabalho, se usa uma roupa bonita não tem idade para isso, se tem um corpo bonito é galinha e sai com todos....
  Pré conceitos de pessoas que me julgam. 
Infelizmente no mundo existem muitas dessas pessoas: as que julgam e até acabam atrapalhando a vida dos outros com seus comentários sem noção e sem limites; do outro lado estão as pessoas que são julgadas e sofrem o preconceito ou bullying (nome mais bonitinho para preconceito e julgamento), e só quem passa por isso sabe como sofre. 
  Muitos podem falar: deixa pra lá, foi só uma brincadeira, mas quem ouviu as ofensas, quem ouviu as gargalhadas e as brincadeiras de mal gosto, quem foi prejudicado de alguma forma não consegue esquecer; dependendo do grau com que atingem podem deixar marcas para toda uma vida.
  No meu caso o pré conceito acabou com um casamento de cinco anos, fui julgada pela inteligência, pela competência em trabalhar, pela beleza física, pela classe social, pela religião, enfim.... fui julgada. E julgada por quem prega Deus, que já deveria saber que somente Deus pode nos julgar, somente Ele sabe se sou bonita demais para entrar no céu, se sou inteligente ou competente demais, se não tenho dinheiro suficiente, somente Ele.
  Para quem pensa em constituir uma família, como eu penso, lembre-se de dar aos seus filhos os valores certos, geralmente preconceitos vem de berço, o filho cresce ouvindo que a cor da pele de fulano gera o caráter dele, que a religião do ciclano diz se ele rouba, que a opção sexual do beltrano diz que ele é pedófilo; e com isso vai se criando uma geração de julgadores do que é bom e do que é mal. E a culpa é da família, daqueles que apoiam atos cruéis como queimar mendigos, espancar homossexuais.
  O mundo está virado do avesso, esses dias disse a frase: Para o mundo que eu quero descer!
  E realmente quero.
  Sonho com um mundo em que sejamos todos iguais, em que dez reais a mais ou a menos não me faça menos importante, em que a cor do meu cabelo não defina minha inteligência, em que a roupa que eu uso não defina com quantos homens eu durmo, em que minha religião não defina se sou uma pessoa boa ou má.
  Vou deixar para vocês uma conversa em que sofro preconceito porque usei um vestido muito bonito e infelizmente não gostaram da minha roupa, hoje consigo ver essa conversa somente como inveja das pessoas, mas nem sempre foi assim, já chorei muito e isso já me prejudicou demais, já pensei muitas vezes: o que há de errado comigo?
 Até que descobri que a errada não era eu e sim as pessoas que tinham um caráter um tanto duvidoso. Esse foi o inicio do fim!
  Pensem amigos no mal que faz um julgamento, faz mal para quem julga e para quem é julgado.





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